Reinventar a escola, preparar a mudança |
|
|
|
Reinventar a escola, preparar a mudança Os limites da escola deixaram de ser os seus limites físicos. A aprendizagem deixou de se circunscrever ao contexto formal da sala de aula. Para estarem aptos a responder aos desafios que lhes são colocados pela sociedade atual, marcada pela constante mudança, pela imprevisibilidade, pela tecnologia e pelo excesso de informação, os alunos, futuros trabalhadores, não podem ser consumidores passivos e acríticos de um conjunto de conteúdos transmitidos no espaço restrito, formal, da sala de aula. A almejada alteração de paradigma passa pela redefinição do papel / perfil do aluno (pela centralidade que o mesmo deve assumir no seu próprio processo de aprendizagem) e pelo desenvolvimento de um conjunto de competências-base, capacidades e valores / atitudes, alicerçadas no trabalho com projetos / de projeto, realizado colaborativamente. Num processo especular, também o papel do professor tem de ser reinterpretado e ajustado à nova realidade. Sendo necessárias, estas mudanças são, todavia, insuficientes. As práticas pedagógicas, o trabalho colaborativo entre pares, a avaliação das aprendizagens, a gestão de espaços e do tempo, o próprio equipamento das escolas, todos estes aspetos devem ser igualmente reequacionados no contexto da escola que se deseja. É preciso reinventar a escola e preparar a mudança. A discussão em curso, no país e no espaço da União Europeu, sobre o emagrecimento dos currículos, a partir da definição das Aprendizagens Essenciais das diferentes disciplinas, sobre o referencial de áreas de competência-base, estabelecido pelo Perfil dos alunos à saída do ensino obrigatório, e sobre a gestão e integração curricular no desenvolvimento das aprendizagens, propiciada pela pilotagem do Projeto de Autonomia e Flexibilidade, é reveladora desta lógica de mudança que se (nos) impõe. O II Encontro da Rede de Bibliotecas de Vila Real apresenta-se como um espaço privilegiado de partilha e contributo para a reflexão sobre a escola que urge reinventar.
Download do Programa. |
Unesco lança biblioteca científica gratuita e multilíngue para estudantes
A 'World Library of Science' já conta com 300 artigos, 25 e-books e mais de 70 vídeos cedidos pela revista Nature.
A Unesco anunciou nesta segunda-feira o lançamento de uma biblioteca científica, de forma gratuita e multilíngue, a estudantes de todo o mundo, além da comunidade científica, por ocasião da jornada mundial da ciência ao serviço da paz.
Este instrumento, batizado como Biblioteca Mundial de Ciência (WLoS, por sua sigla em inglês), conta com a parceria e patrocínio da revista científica "Nature" e do laboratório farmacêutico "Roche", indicou em comunicado a Agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Seu objetivo é "dar acesso a estudantes do mundo inteiro, sobretudo nas regiões mais pobres, às informações mais recentes sobre a ciência".
Além disso, "os estudantes terão também a possibilidade de compartilhar suas experiências e lições através de debates com outros estudantes em um contexto de ensino compartilhado".
Por enquanto, a WLoS conta com mais de 300 artigos de referência, 25 livros e mais de 70 vídeos, cedidos pela "Nature".
Com este instrumento, a Unesco pretende favorecer a igualdade de oportunidades, melhorar a qualidade do ensino, reforçar a ciência e a educação, promover o uso de conteúdos educativos de livre acesso e fomentar a criação de comunidades de estudantes e docentes. |
|